Este Solar foi edificado em terras do antigo vínculo dos Almeida, Alcaides Mores de Abrantes, e a sua arquitectura reflecte uma clara vocação rural, com as dependências agrícolas, como o lagar ainda hoje existente, instaladas no piso térreo.
Neste lagar, é possível observar uma planta topográfica de 1819, que representa um olival já alinhado, facto verdadeiramente relevante para a época. Tendo em conta o seu tempo de evolução, este olival datará pelo menos da época da construção do Solar, ou seja, do séc. XVII.
O arquivo da Quinta do Bom Sucesso possui ainda outros documentos que confirmam a forte relação desta Casa com a cultura do azeite, como uma fotografia, datada de 1890 e tirada pela Marquesa do Faial, filha do 1º Conde de Alferrarede, onde se identifica claramente o lagar do Solar.
O azeite Casa Anadia é pois o continuador de uma ligação centenária à cultura do azeite. Esta tem grande relevância no presente e para o futuro pois, num mundo que corre veloz, as raízes são cada vez mais um importante factor distintivo. A tradição traduz-se por um "saber fazer" que dá personalidade aos produtos, oferece confiança aos consumidores, e representa uma clara mais valia para ambos.
Os olivais presentes na quinta ocupam uma área de 100ha, entre olivais tradicionais e olivais intensivos são produzidas variedades internacionais e Portuguesas, estas ultimas, dão origem a azeites de Denominação de Origem Protegida (D.O.P.) do Ribatejo.
Algumas das variedades existentes: Galega, Cobrançosa , Picual, Arbequina, etc.
Existem ainda na produção azeitonas provenientes de oliveiras centenárias localizadas na quinta.
Os azeites Casa Anadia são o resultado de três diferentes terroirs em Alferrarede, com terrenos argilosos, calcários e xisto a norte. O resultado são azeites de lote único, de uma alquimia perfeita entre as variedades e o solo correspondente.